Fevereiro 14, 2010

Desculpem isto ter estado calmo. Estive a experimentar umas coisas e agora o fudge está aqui:

http://ilandedonanisland.blogspot.com/

Não vou escrever edredom

Janeiro 30, 2010

Mudar a fronha do edredon é muito chato.

I just found out…

Janeiro 30, 2010


…cannons aimed against the Martians in H. G. WellsThe War of the Worlds are positioned on Kingston Hill

Ir a outro barbeiro em Londres

Janeiro 30, 2010

“Don’t put your bag on the floor coz it’s full of hair”

A experiência que foi o corte de cabelo anterior exigia que eu fosse a um novo barbeiro. Mas desta vez não procurei. Já sabia qual era. Para dizer a verdade, da outra vez eu tinha passado e achado que  era ali que ia cortar mas decidi dar mais uma volta.

Este barbeiro é um corredor. Quatro cadeiras e, como a grande maioria dos barbeiros cá, só um lavatório para lavar a cabeça. Este não está à vista, pelo que acho que cá raramente lavam a cabeça antes de cortar.

Entrei e a senhora mostrou logo a sua personalidade, ou não fosse esta despachada e energética. Disse-me onde por as coisas como quem ordena. Mas não de uma forma antipática. Digamos que era uma senhora simpaticamente despachada.

Com um gesto firme indica-me a cadeira . E num sotaque que se revelou ser irlandês perguntou como é que eu queria. Eu disse o mesmo de sempre e o “não marque muito as patilhas” foi imediatamente respondido com um “but you don’t have any”. Esperava-me um corte eficaz.

Foi um alívio, de facto, ver os gestos familiares de um bom corte de cabelo. Juntar cabelo com o pente, click! Pentear a franja para baixo, costas da mão na testa, click!click!

E melhor do que isto, conversa! Boa conversa de barbeiro. Aquela que nao é preciso preparar. Conversa imediata sobre Surbiton, os estudos, a terra de natal de cada um. “You don’t look very portuguese”.

20 minutos, um corte decidido. O único problema é que foi decidido demais e o cabelo ficou muito curto. Mas apesar de tudo há que aproveitar o dinheiro que se gasta. E tive direito a desconto de estudante!

Agora o frio nas orelhas…

Cinema e três imagens estranhas

Janeiro 25, 2010

Na sexta-feira fui ao cinema. Nem queria acreditar.

Cinema. O acto de ir. A sala. O filme.

O cinema era em Richmond, uma localidade aqui perto. Embora só tenha visto de noite, gostei muito, com altos e baixos, casas e cafés engraçados e vida noturna (sim eram 8 da noite…). Pelo caminho estavam a contar-me que foi em Richmond que Virginia Wolf fundou a Hogarth House, uma publishing house.  Chegámos, estacionou-se o carro, saiu-se do carro, olhou-se do carro para a casa em frente e ” You have to be kidding me!” Estávamos mesmo em frente à dita cuja da Hogarth House.

O filme que vimos foi A Prophet. É um filme frances muito badalado mas que mesmo assim vai estrando em salas mais independentes. Assim apresentaram-me os cinemas Curzon. É uma cadeia de cinemas londrina que passa filmes independentes. Um pouco como o Quarteto (que saudades de ver os filmes em diagonal!)

Este está situado na Water Street, uma rua comprida que desce até ao rio que,pelas marcas que algumas paredes tinham, costuma subir até metade da rua.

O cinema é todo em pseudo-madeira num estilo pseudo-clássico. Nas paredes vendem-se dvd’s franceses como De Battre Mon Coeur S’est Arrêté ou Paris. Numa ponta do foyer está a bilheteira.

Tudo tem um tom bége mas tudo era estranhamente confortável. Talvez fossem as saudades.

Mas o mais estranho era que, de cada lado do ecrã estava uma porta. Maçaneta dourada. Luz por cima. E uma placa em cada uma. Uma para as mulheres e outra para os homens. Um ecrã de cinema com uma casa de banho de cada lado? E durante o filme tive direito a  ouvir alguns intelectuais a abrirem pacotes de batatas fritas e a comerem como se estivessem na praia.

No fim do filme descemos a rua até ao rio. Do nosso lado direito uma casa branca, antiga e de quatro andares saía do chão sem nada em cada lado. Como se fosse uma ilha. Como se fosse a casa do dentista no Willy Wonka de Tim Burton.Só que era um pub.

“Looks interesting” e lá entrámos directamente para o primeiro andar, por umas escadas que diziam a letras verdes “Entrance at high tide”.

Gomas

Janeiro 19, 2010

Ok…a manta roxa também tem que se lhe diga…

Ideias

Janeiro 19, 2010

Já tenho companhia quando almoço em casa

Janeiro 13, 2010

Neve leve

Dezembro 16, 2009

Hoje nevou! Quando acordei estava tudo gelado. Melhor: quando me deitei estava tudo gelado. Mas o céu estava limpo. Durante a aula da nossa revista alguém olhou para a janela e disse a espantada frase “It’s snowing!”. Pode parecer normal alguém olhar pela janela durante uma aula mas a nossa sala é muito escondida e dá para uma espécie de beco. para além disso, está sempre com as cortinas/tiras, fexadas… Isto assim parece que é uma sala terrível.  Mas até é porreira, tirando o facto de estar sempre um forno lá dentro =)

Estava a nevar muito levemente mas depois de almoço começou a nevar mais à séria, a sarapintar os nossos casacos de branco. É mesmo giro. E com as luzes de Natal e o cheiro a café aqui e ali sabe muito bem.

Muitos cá estavam um pouco chateados com a neve. Mas aqui o provinciano do país do sol…

I had to share this # 2

Dezembro 15, 2009

O trono